Arquivo do mês: janeiro 2020

Castello Branco defende combustíveis com preços de importação, apesar da Petrobras ser superavitária na produção de petróleo e de dispor de capacidade de refino para abastecer com menores custos

Em palestra na Comissão de Infraestrutura do Senado, Roberto Castello Branco, atual presidente da Petrobrás, ao tratar do parque de refino da Petrobrás afirma:

“A Petrobrás assinou acordo voluntário com o CADE para vender oito de suas treze refinarias que representam 50% da sua capacidade de refino” (Branco, 2019)

Diz ainda que:

“As principais petrolíferas do mundo têm desinvestido e reduzido sua capacidade de refino” (Branco, 2019)

Maiores petrolíferas apostam na integração vertical com agregação de valor ao petróleo cru, atual direção da Petrobrás acelera na contramão

Das 25 maiores petrolíferas do mundo, 19 são estatais. Tanto as estatais quanto as multinacionais privadas estão fortalecendo seu posicionamento no segmento de Refino, Transporte e Comercialização (downstream). Leia mais


Castello Branco desqualifica segmentos de Refino e Gás Natural da Petrobras com argumentos falaciosos

Em palestra na Comissão de Infraestrutura do Senado, Roberto Castello Branco, atual presidente da Petrobrás, ao tratar do mercado de combustíveis no Brasil afirma:

“O monopólio é incompatível com uma sociedade livre e democrática, por isso deve ser abominado” (Branco, 2019)

 Falácia do “monopólio de fato” no mercado de combustíveis do Brasil

Desde a promulgação da Lei nº 9.478/1997, a Petrobrás não é mais a executora única do monopólio da União nas atividades de refino no Brasil. Existem outras refinarias operando no País, que podem ampliar sua capacidade, e qualquer outra empresa estatal ou privada pode exercer atividades de refino, de acordo com seu apetite de assumir riscos de investimento, assim como a Petrobrás fez, com objetivo de atender ao crescimento do mercado brasileiro de derivados, desde que autorizada pela União. Leia mais