Arquivo do mês: julho 2019

Direção da Petrobras Acelera na Contramão com Privatizações

O atual presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, declarou que seu sonho é a companhia privatizada. Estivéssemos em período de normalidade institucional, sendo os dirigentes responsáveis pelo sucesso dos órgãos sob sua direção, tal desejo seria motivo para substituição do gestor.

O Plano de Negócios e Gestão projeta privatizar US$ 26,9 bilhões, entre 2019 e 2023. Pretende-se privatizar oito refinarias que respondem por 50% da atual capacidade de refino, a subsidiária para a atividade típica de todas as petroleiras, a distribuição, BR Distribuidora, além de gasodutos, terminais, fábricas de fertilizantes, participação na petroquímica e na produção de biocombustíveis. A tudo isso se acrescenta a alienação de direitos de produção em reservas de petróleo e gás natural. Ou seja, promover um fim esquartejado da maior empresa brasileira. Leia mais


Entrevista ao Ciro Gomes sobre a Petrobras

Tratamos da importância da Petrobrás, como empresa estatal integrada vertical e nacionalmente. Assim como, da necessidade do abastecimento nacional de combustíveis aos menores custos possíveis, em contradição com a política de preços das administrações da Petrobrás desde 2016.
Conversamos sobre o papel da Petrobrás para o desenvolvimento nacional e das consequenciais desastrosas para o Brasil, tanto da exportação de petróleo cru por multinacionais estrangeiras, quanto pela privatização de ativos rentáveis e estratégicos da estatal brasileira.
Foi realizada no dia 8 de julho de 2019.  Assista aqui


Privatização de refinarias, gasodutos e BR é lesiva à Petrobras, entrevista à CartaCapital

Entrevista concedida ao jornalista Carlos Drummond, publicada em 3/7/19.

“Com a Petrobras entregue ao mercado, só restará recorrer ao papa”

O esfacelamento da empresa compromete o desenvolvimento, alerta o presidente da associação dos engenheiros da estatal, Felipe Coutinho

A desintegração da Petrobras, com privatização e desnacionalização da estrutura de refino, transporte e distribuição reduz sua eficiência, prejudica consumidores de derivados, acionistas e compromete o desenvolvimento do Brasil, alerta o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Felipe Coutinho, em entrevista a CartaCapital. O desmonte eleva, por exemplo, os custos de produção de diesel e aumenta a chance de ocorrerem novas greves de caminhoneiros. Com a transferência de controle de refinarias, gasodutos e distribuidoras principalmente a empresas estrangeiras, “os caminhoneiros e consumidores que quiserem reclamar dos preços altos dos combustíveis terão que recorrer ao Papa, porque a Petrobras e o governo dirão que nada podem fazer diante do deus mercado”, dispara Coutinho que analisa a seguir a venda desastrosa das empresas de gasodutos TAG e NTS, o grande perigo de se privatizar as refinarias e as consequências da decisão do STF de permitir que as estatais vendam suas subsidiárias sem autorização do Congresso, entre outros aspectos da situação atual do setor de óleo e gás.

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