Reação à entrevista do Jean Paul Prates para a TV 247

Nesse vídeo reajo aos argumentos do presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, em entrevista para o jornalista Leonardo Attuch da TV 247. Assista aqui


TV 247: Conversa com Hildegard Angel

Em entrevista à jornalista Hildegard Angel, na TV 247, trato das políticas para tirar o Brasil do atual ciclo do tipo colonial de exportação de petróleo cru. Assista aqui


TV Fórum: Debate, qual o rumo da Petrobrás sob Lula e Prates?

Em debate mediado pela jornalista Maria Frô, da TV Fórum, trato das políticas da direção da Petrobrás com a participação do Mahatma Ramos dos Santos, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (INEEP), do Cloviomar Cararine, técnico do DIEESE na Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Tezeu Freitas Bezerra, coordenador geral do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF). Assista aqui


TV Fórum: Políticas de Lula e Prates na Petrobrás conduzem o Brasil pela rota colonial

Em entrevista ao jornalista Luiz Carlos Azenha, da TV Fórum, trato das políticas da direção da Petrobrás de preços altos, investimentos baixos, além da alta e insustentável distribuição trimestral de dividendos que promovem a exportação recorde de petróleo cru e a importação de derivados. Assista aqui


Exportação de petróleo cru é recorde, Lula conduz o Brasil na rota colonial pavimentada por Temer e Bolsonaro

A aceleração dos leilões para exploração e produção do petróleo nos governos Temer e Bolsonaro, assim como a continuidade, com Lula, das políticas de preços relativamente altos dos combustíveis, de baixo investimento e alta distribuição de dividendos da Petrobrás, da baixa, provisória e já extinta taxação da exportação de petróleo cru e a não reversão das privatizações de refinarias e da distribuidora de combustíveis da estatal, são responsáveis pelo recorde da exportação de petróleo cru e importação de seus derivados para o Brasil. Trata-se de relação internacional do tipo colonial, onde se exporta produtos primários e importa produtos industrializados de maior valor agregado.


DCM TV: Políticas de investimentos baixos e distribuição de dividendos altos e insustentáveis têm sido mantidas pela direção da Petrobrás

Na entrevista com Leandro Fortes e Fernando Drummond trato do recente aumento dos preços do diesel (26%) e da gasolina (16%), da política de preços da direção da Petrobrás, da farsa do fim da política de Preços Paritários de Importação (PPI), da necessária proibição ou severa limitação da exportação do petróleo cru brasileiro, da capacidade nacional da produção de óleo diesel e necessidade de importação apenas residual, das políticas de investimentos baixos e distribuição de dividendos altos e insustentáveis mantidas pela direção da Petrobrás e da viabilidade da reestatização das refinarias, transportadoras e BR Distribuidora. Assista aqui


Fim do Preço Paritário de Importação (PPI) é uma falácia nomotética

A falácia nomotética consiste na crença de que uma questão pode ser resolvida, ou alterada, simplesmente dando-lhe um novo nome, quando, na realidade, a questão permanece sem solução, ou mantida.

No dia 16 de maio de 2023, a direção da Petrobrás divulgou Fato Relevante [1] sobre sua estratégia comercial para o Diesel e a Gasolina, nele registra a substituição da política de preços praticada por suas refinarias.

No mesmo dia anunciou a redução dos preços da gasolina e do diesel, valores pagos pelas distribuidoras. [2]

No artigo “Prates anuncia fim do Preço Paritário de Importação (PPI), mas ajusta preço do Diesel ao PPI” demonstrei que esse reajuste apenas reduziu o sobrepreço do Diesel S10 vendido pela Petrobrás na comparação com a estimativa do seu PPI. [3]

Depois de seis meses da Petrobrás sob o governo Lula, demonstrei mais uma vez que “o fim do PPI” foi apenas retórico em “O fim do Preço Paritário de Importação (PPI) é mais uma farsa”. [4]

Agora, a direção da Petrobrás anunciou que a partir do dia 16 de agosto elevará em 25,83% o preço médio do diesel, e em 16,27% o da gasolina. [5]


TV Fórum: a verdadeira transição energética justa

Na entrevista com os jornalistas Luiz Carlos Azenha e Ana Prestes, da TV Fórum, trato da geopolítica na disputa por recursos estratégicos entre os EUA, Rússia e Venezuela. Assim como das políticas de investimento e de distribuição de dividendos da direção da Petrobrás e do que seria a verdadeira transição energética justa. Assista aqui


Prates mantém investimento baixo e dividendo alto na Petrobrás (2T23)

Dados consolidados da Petrobrás e grandes petrolíferas do 2º trimestre de 2023, em Bilhões US$

A redução dos investimentos foi o principal fator que possibilitou pagamentos de dividendos altos e insustentáveis pela direção da Petrobrás em 2021 e 2022. [1] [2]

A mesma política continua acontecendo na Petrobrás até o fim do 2º trimestre de 2023, investimentos muito baixos possibilitaram pagamento alto e insustentável de dividendos.


A verdadeira transição energética justa

Os termos sustentabilidade e transição energética são termos tão repetidos quanto indefinidos, e usados como peças de propaganda, manipulação e agitação. Recentemente, o atual presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, trouxe um adjetivo com sua “transição energética justa”. [1]

Matriz energética brasileira e mundial

O termo “transição energética” traz a ideia que deixaremos de usar certas fontes para usar outras, geralmente se pressupõe que as piores fontes ficam para trás e as melhores chegam para as substituir, também é comum se assumir que será rápida esta mudança.

A realidade é bem distinta. As transições energéticas são historicamente lentas; as fontes anteriores não são simplesmente substituídas por novas, mas se somam a elas. Se no passado energias piores foram somadas a energias melhores, como a biomassa (lenha) ao se somar com o carvão mineral e o petróleo, por exemplo, nas futuras transições não existe essa garantia. As melhores energias, mais baratas de serem produzidas, mais concentradas em energia, mais flexíveis e confiáveis, podem ser gradativamente extintas e se somarem a energias de pior qualidade.